15.12.07

Costumes que passam por gerações

Para algumas pessoas, montar a árvore natalina é sinônimo de obrigação. Já outros, consideram a atividade um momento muito especial. É o caso de Margô Schmidt Guterres e sua mãe, Romana Schmidt. As duas sentem prazer em prepararem as suas casas para a chegada da noite de Natal.
Bolas, pinhas, laços, luzes e presépio. A decoração do pinheirinho de Margô é completa. O primogênito Théo, de 12 anos, é o responsável pela organização da manjedoura na base da árvore. Já seus irmãos, Arthur, de nove anos, e Fernando, de um ano e quatro meses, auxiliam a mãe a pendurar os enfeites.
A tradição que passa por gerações na família, teve um início modesto com Romana. Primeiramente, ela montava um pinheiro mais simples. Com o passar dos anos, novos objetos para decorá-lo foram adquiridos e a cada Natal ele aumentava um pouquinho.
Margô afirma que tenta passar o costume de montar a árvore natalina para os filhos. “Eu considero importante, acho muito bonito isso”, declara. Os meninos acabam se envolvendo no entusiasmo da mãe e da avó, e crescem em meio a essa tradição familiar.
Apesar de trabalhosa, a atividade é recompensadora. Margô ressalta: “Eu acho que a gente tem que passar esse espírito de Natal”. Ela ainda completa: “Se tu não colocares nada, nem ao menos um pinheiro, vai perdendo o sentido, aí vira só presente”.Sobre a importância do presépio, Margô destaca o seu significado. Para ela, ele retoma valores fundamentais como vida, solidariedade e amor. Além da árvore de Natal, a casa da mãe e da filha possuem outros elementos que tornam o ambiente ainda mais acolhedor. A imagem do Papai Noel aparece nas mais diversas formas. “A minha casa e a casa da mãe parecem a casa da Mamãe Noela”.

Margô e a sua mãe Romana

Théo, Fernando e Arthur

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